25 março 2009

Efeito Ludovico

Tá bom, o Pólo Norte foi só um delírio. A real é que o balde de gelo que Tico carregou dias a fio a tiracolo não lhe fez muito bem... E Teco, que por sua vez saiu por aí vestido (ou seria despido?) de Sansão, só fez completar o serviço: foi buscar a famigerada Dalila. O resultado (além, claro, do kit febre-frio-suores-dores-catarro-indisposição) foi um intensivão sobre os achados&perdidos da discoteca da vizinhança. Imagine você de cama, prostrado, nauseado, quase um moribundo, mas com os ouvidos mantidos em posição de sentido, do amanhecer ao anoitecer, sob o efeito de decibéis que o conservam no limite da sanidade. Vendo (ou melhor, ouvindo) a banda podre da laranja mecânica que despeja ondas intermitentes de uma batida cuja timbragem característica (de teclados Cassio) altera por completo a sua percepção. Um ato dantesco, um mundo destapado em sua mente, uma experiência insólita e, ao mesmo tempo, reveladora. A lucidez, a loucura... muitas ondas, muitas ondas.


Um comentário:

Unknown disse...

Laurete,
Vamos ver se agora funciona meu post. Porque postar eu postei. No mesmo dia que vc me enviou o link. Acontece que bateu algum vento internético meio do contra que a msg não grudou no Musicacos.
O texto tá ótimo e as tiradas idem. Eu sou tua fã incondicional, 4ever!

Beijos e vamos comentando

Regi