27 abril 2009

Momento de fúria I

A era das armas biológicas - quiçá disfarçadas de gripes epidêmicas letais - está aí. O homem, que não enxerga mais nem meio palmo adiante da cara, fermenta na obtusidade. O avanço tecnológico, a ganância corporativista e o retrocesso jurídico caminham de mãos dadas. Enquanto isso, montadoras continuam a desafogar seus pátios, mas o trânsito já parou faz tempo. Democracia, digo, demagogia (é por acaso?). Jornal e press release (qual é mesmo a diferença?). E o matuto (que atira no que vê e acerta no que não vê) dispara de lá: "Eita, calorão, sô! Culpa da globalização!". Epa, epa, epa!, diria o tipo fake encarnado pelo Fagundes naquela novela... qual é o nome... por que diabos eu nunca consigo lembrar o nome de nenhuma novela? Qual era mesmo o assunto antes de baixar aqui esse mau espírito mirisolense? Ah, tá, eram os excessivos Gogol Bordello. Aqui, uma boa matéria em português sobre essa babel étnica apocalíptica.

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